segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

GENOCÍDIO PALESTINO

Há dez dias os sionistas judeus de Israel atacam a Faixa de Gaza. O que acontece lá é um verdadeiro genocídio impetrado por parte (nem todo judeu é sionista, existem judeus que não o são e também contra o Estado de Israel) de um povo, ele próprio, vítima de um dos maiores genocídios da história. Até o presente momento - pelas parcas informações disponíveis uma vez que os sionistas, indo contra a determinação do que eles chamam de “Corte Suprema”, que mandou abrir Gaza para a imprensa internacional, não permitem a entrada da mesma na pequena faixa de terra que está sendo obliterada - cerca de 560 palestinos já foram trucidados e cerca de 2.700 foram feridos, centenas deles com extrema gravidade. Desse total de mortos, mais de 25% são civis, quase a metade, mulheres, crianças e bebês. Cerca de 100 crianças já foram assassinadas. Dos feridos, 45% também são civis. Palestinos não envolvidos com grupos de resistência estão morrendo por falta de socorro, já que os hospitais disponíveis estão superlotados e não há médicos para atender todos. Uma tragédia que o mundo assiste na sua vergonhosa impotência consentida, covardia e cumplicidade.

Os criminosos sionistas, que possuem a quinta maior Forças Armadas do planeta, atacam por mar e ar, e há poucos dias, também por terra. Eles utilizam o estado da arte em armas – MADE IN USA! -, helicópteros Apaches, jatos F-16, mísseis e bombas de todos os tamanhos e potências, contra a área com maior densidade populacional do planeta, assim como centenas de tanques e peças de artilharia diversas. Há cada três minutos um tanque faz um disparo contra a região agredida. Gaza tem cerca de 15 km de largura por 40 de extensão, onde se espreme a população citada. A tragédia de se usar armas de campo em locais urbanos é conhecida por qualquer idiota com raciocínio mediano – massacre de civis! Mas “eles” negam.

Estão usando ainda bombas de fósforo branco, que queima a pele até o osso. Eles dizem que é só para demarcar e iluminar áreas. Tratados internacionais (há há há!!) proíbem o uso desse produto químico como arma. Mas, quem respeita hoje tratados internacionais? Muitos menos os sionistas, que não respeitam nada e agem impunemente sob os olhares covardes e cúmplices da ONU, USA, e outras inutilidades.

Mesmo os canais televisivos ocidentais de notícias mais conhecidos, a CNN e a BBC, não conseguem esconder esse massacre. Eles têm apresentado cotidianamente, poucas, fotos e imagens geradas por órgãos informativos árabes – quarteirões obliterados, crianças ensangüentadas, assim como mulheres e homens, helicópteros Apaches despejando suas carga mortífera, jatos F-16 em vôos sobre a Faixa, tanques com seus disparos intermitentes, entre outros. Essas mídias utilizam estas fontes porque os judeus sionistas israelense não permitem que a imprensa internacional entre em Gaza, como já foi dito. O mais próximo que eles conseguem chegar do local do massacre é á cerca de 10 km da fronteira e Jerusalém. Hoje é segunda-feira, dia 5 de janeiro de 2008, e deste sábado, as informações disponibilizadas por eles são as mesmíssimas.

Como é dito, e o é de fato, a primeira coisa que morre em um conflito é a verdade. Simplesmente os sionistas não querem que o mundo saiba do massacre impetrado por eles neste exato momento contra cerca de 1,5 milhões de civis. Que são os segundo na fila a morrer.

Civis palestinos sob fogo também são entrevistados por ligações de celulares, assim como membros de órgão humanitários (por webcam, em certos casos), e mesmo jornalistas árabes locais, e TODOS repetem as mesmas histórias de terror – mortos e feridos que de avolumam, hospitais superlotados onde falta tudo, toda a Faixa de Gaza está sem luz e com pouca água devido à destruição da infra-estrutura (marca registrada dos criminosos sionistas em qualquer ataque, como também fizeram no Líbano), assim como toda tragédia proveniente de um ataque criminoso.

Mas, apesar desses fatos incontestáveis, os criminosos de guerras do Estado sionista – sendo os quatro principais: o primeiro-ministro Ehud Olmert (com vários processos por corrupção em andamento em Israel), o ministro da “Defesa”, Ehud Barak, e a ministra de exteriores, Tzipi Livni (ex-Mossad, com missões ilegais de assassinatos em países da Europa), e o lobo em pele de cordeiro, o presidente Shimon Peres, entre outros – continuam repetindo o mantra de que “Israel não é contra os palestinos” e que “não existe crise humanitária na Faixa de Gaza”. Enquanto insistem nas mentiras, pouquíssimos caminhões com ajuda humanitária são permitidos de entrar no território em ruínas.

Um outro criminoso local, cúmplice dos sionistas, é o presidente golpista egípcio, Hosni Mubarak. No site do canal de TV do grupo libanês de resistência, o Hizbullah – www.almanar.com.lb -, tem uma foto de um sorridente Mubarak abraçado com o criminoso Ehud Olmert. O Egito e a Jordânia são os dois únicos países árabes que assinaram acordos de paz com o Estado sionista. Mubarak não tem permitido, com raras exceções, a utilização da passagem de Gaza para a saída de palestinos feridos e entrada de ajuda humanitária, apesar da forte oposição de seu próprio povo, da tal de “comunidade internacional”, de órgãos humanitários e países árabes. Esta posição faz dele cúmplice dos crimes sionistas. A imprensa diz que ele teme o Hamas, uma dissidência dos Irmãos Muçulmanos, forte opositores do seu regime e, em última análise, do islamismo. O governo do ditador é laico.

Mas, o principal culpado dessa tragédia de décadas, que parece ter atingido seu apogeu agora, é a natimorta ONU. Não existe nada mais inútil do que a Organização das Nações Unidas. Aliás, essa inutilidade deveria ser chamada de “Clube dos Cinco”. Explico. O único órgão com poder de veto dentro da entidade, que foi criado para evitar que acontecessem mais guerras depois da 2ª Guerra Mundial, é o seu “Conselho de Segurança”. Esse “Conselho” é comandado por cinco países com poder imperial de veto, os “ganhadores” da 2ª grande guerra – EUA, China, Grã-Bretanha, França e Rússia. Os demais, quase 200 outras nações, não passam de figurantes nesse folhetim barato. O maior culpado dessa inutilidade da ONU é os EUA porque o país, simplesmente, veta qualquer resolução contra os judeus sionistas de Israel. Sem dizer os cinco são atômicos e os maiores produtores e exportadores de armas do mundo! O último exemplo de inutilidade foi a reunião de “emergência” para resolver o “conflito” em Gaza, ocorrida no domingo, que não chegou a nada porque mais uma vez os EUA vetou a proposta.

Não menos culpada neste circo grotesco é a quase totalidade da Europa. Como se sabe, a Europa entregou à Alemanha nazista de Hitler os seus judeus para que morressem em campos de concentração. Como que querendo limpar esta borra sangrenta (entre muitas outras!!!) do seu podre passado, países como a França, Grã-Bretanha, Itália, e mesmo a carrasco Alemanha do passado, se colocam hoje, com pouquíssimo questionamento, ao lado do ocupante sionista judeu das terras dos palestinos, qualquer que seja a sua atitude contra os ocupados. Aliás, foi essa mesma “mea culpa” que criou a “Pátria Judaica” em terras palestinas milenares, o que resultou no êxodo de mais de 500.000 palestinos a quem é negado o direito de retorno.

De volta ao “conflito” propriamente dito, os criminosos de Israel repetem também que a “culpa” do mesmo é do Hamas por lançar foguetes (quase fogos de artifício) contras o “territórios judeus” (muitos deles em terras palestinas ocupadas da Cisjordânia na Guerra dos Seis Dias em 1967). Como é sabido, o Hamas se negou em aceitar um novo “cessar fogo” com o estado sionista. Mas, que “cessar fogo”?

Vamos esquecer a partilha forçada da palestina em 1947 pela ONU. Vamos nos focar nos acontecimentos depois da Guerra dos Seis Dias, em 1967, o que resultou na ocupação da Cisjordânia pelos sionistas judeus, de onde nunca mais saíram; da parte árabe de Jerusalém, onde ainda estão e insistem que a, assim chamada, “Cidade Santa”, é a Capital “indivisível” dos judeus (apenas duas ou três pequenas republiquetas bananeiras têm lá suas embaixadas, os demais países consideram Tel Aviv como a Capital do estado sionista e onde montaram suas representações diplomáticas), e da Faixa de Gaza, de onde se “retiraram” há poucos anos.

Esse “retiraram” é entre aspas porque o pequeno território foi virtualmente transformado em uma grande prisão a céu aberto já que os sionistas continuaram controlando a vida e a morte dos palestinos por terra, mar e ar. As coisas pioraram em 2006 com a vitória do Hamas. Depois de insistir em eleições democráticas na região, com a vitória do “inimigo”, EUA e os demais, quase todos, mudaram o seu discurso e Israel impôs um criminoso bloqueio que persiste mais forte ainda com a invasão.

Nestes 42 anos de ocupação criminosa, com a cumplicidade da ONU, EUA, Europa, etc., os sionistas judeus construíram, e continuam construindo, assentamentos ilegais na Cisjordânia, levantaram centenas de barreiras militares onde os palestinos são humilhados todos os dias, construíram um muro de apartheid em terras palestinas separando crianças de escolas, doentes de hospitais, familiares de parentes, agricultores de suas terras, etc. O roubo de terra é contínuo. Seja para uma estrada nova só para colonos (europeus, em sua maioria, saem de seus países, para ocuparem terras de palestinos), seja por “motivo de segurança”, etc. E o pior de tudo, se é que pode ser pior, nem por um instante deram uma basta à suas operações militares, aos assassinatos “seletivos”, ao bombardeio de locais povoados, à matança de bebês, adolescentes, mulheres, idosos e crianças. A lista é gigantesca.

Vale ressaltar que nestes dois anos pós-vitória do Hamas, com o cerco brutal imposto pelos sionistas, onde sempre faltou tudo, começou a faltar mais ainda, coisas básicas como farinha de trigo e medicamentos. Diante da cegueira consentida de todos os covardes citados acima – ONU, EUA, Europa, etc., -, saída dos palestinos foi a construção de túneis por onde traziam o básico para sobreviver e também armas.

Toda resistência contra qualquer forma de ocupação sempre foi um direito constituído em qualquer arremedo de lei internacional. No caso dos palestinos, os que resistem à ocupação “nazi-like” sionista, são chamados de “terroristas”. Ninguém resiste sem armas. Israel gosta de atacar os desarmados. Nesta invasão criminosa de agora, eles vieram primeiro pelos ares, iguais urubus famintos por carniça. Agora em terra, desde o seu início, a única coisa informada é que um soldado foi morto na incursão e cerca de 30 outros foram feridos.

Na guerra contra o Líbano, que eles diziam ser contra o Hizbullah e não contra o povo libanês (onde mataram mais de 1.000 civis e deixaram o país em ruínas alem de milhões de bombas de fragmentação, que continuam matando até hoje), a mesma mentira repetida hoje, já que dizem lutar contra o Hamas e não contra os palestinos, de quem dizem ser “amigos”, quando eles atacaram por terra, começaram a morrer feito moscas. Eu não acredito que seja diferente hoje. Um dos motivos da proibição da entrada da imprensa em Gaza, além de esconder a matança de civis, é também esconder as suas reais baixas.

Para finalizar:
- Quem de verdade quebrou primeiro este tal de “cessar fogo” (que nunca existiu)? Israel, tenho certeza, por tudo que foi citado acima. Vale dizer ainda que este novo ataque, com a invasão por terra, segundo diz alguns meios informativos baseados em fontes não reveladas, estava sendo planejado há meses, muito antes do fim do tal “cessar fogo”, o que não deixa dúvida de que as desculpas deslavadas citadas pelos sionistas não passam disso.

- Tem também a questão eleitoral israelense. Tzipi e Barak, que são candidatos, estavam atrás nas pesquisas. Com a mortandade imposta aos palestinos, subiram na pesquisa, e aumentam ainda mais a sua popularidade a cada novo banho de sangue.

- “Especialistas” afirmam que o Hamas pode ser enfraquecido, mas que não pode ser destruído, já que é parte do povo palestino. Aliás, no início da ação militar criminosa, os sionistas citados acima diziam que a intenção era destruir a organização islâmica de resistência. Depois, foram mudando de discurso quando perceberam a impossibilidade disso acontecer.

- Dizem que pesquisas feitas entre os palestinos revelaram que 60% criticaram o fato do Hamas não dar continuidade ao “cessar fogo”, provocando a “ira” de Israel. Isto é besteira – o sionistas nunca precisaram de desculpas para matar palestinos. O que é inquestionável, pelas manifestações mostradas no mundo árabe, a popularidade da agremiação entre os muçulmanos cresceu e muito. Até mesmo membros do Fatah, não sem antes dizer que não tinham ligações com o Hamas, disseram que eles agiram em legitima defesa dos palestinos e que não foram eles que quebraram o “cessar fogo”.

- Os sionistas, com mais este dantesco ato nazista deliberado de exterminar qualquer palestino, estão contribuindo para que o ódio contra os judeus aumente no mundo, principalmente em países árabes e islâmicos. Vide as manifestações de ruas. Como já foi dito, nem todo judeu é sionistas (sionismo era considerado um sistema racista pela ONU até a metade da década de 80), nem todos são a favor de Israel, assim como também existem muitos que são contra esse massacre, pelo fato em si e, por saberem que, no final das contas, eles também serão vítimas.

ÚLTIMAS:

- Israel assassinou hoje 14 membros de duas famílias palestinas;
- Sorridentes políticos europeus, enquanto palestinos continuavam a ser dizimados, em viajem à Israel, para “resolver a crise”, abraçavam e sorriam para a criminosa de guerra Tzipi Livni, que mais uma vez, em seu inglês patético, culpou o Hamas pelas mortes. Pois é, a vítima é culpada de ser executada pelo carrasco;

- Os nazi-sionistas mataram hoje mais 40 palestinos, incluindo 16crianças, e feriram mais de 100 outros civis;

- As Brigadas Al-Qassam ameaçaram bombardear instalações nucleares de Israel no deserto de Dimona;

- 11 soldados sionistas foram mortos, 48 foram feridos, sete tanques foram destruídos e um helicóptero foi derrubado;

- Foguetes da resistência continuam a cair às dezenas em “território” israelense.

- Forte movimentação do Hizbullah na fronteira do Líbano;

- Irã diz que tem 70.000 homens bombas prontos para atacar Israel;

- Hugo Chávez - Israel é um "governo assassino e genocida", "o mundo deveria exigir o fim da invasão à Faixa de Gaza e do assassinato de milhares de inocentes".

“É triste ver que Israel continua agindo como braço assassino do império ianque".

"É preciso denunciar o Governo de Israel como um Governo assassino, um Governo genocida. E todo o mundo deveria se pronunciar e exigir, como a Venezuela exige com nossa voz e nossa moral, o fim da invasão à Faixa de Gaza e do assassinato de milhares de inocentes".

- Bush, o pato-manco, continua a sua adoração por Israel culpando o Hamas pelo massacre. Obama está de férias...

- Israel ou IsraHELL??

Extras:
- Fotos do genocídio palestino (cenas fortes) – www.ccun.or
- Se você sabe inglês e está cansado da imprensa ocidental quase sempre mentirosa:
www.almanar.com.lbhttp://www.maannews.net/en/index.php - http://english.aljazeera.netwww.haaretz.com

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