quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

BURRICE TUPINIQUIM!

Cada vez mais depressa o senhor Luiz Inácio Lula da Silva vai colocando a última pá de cal em seu discurso socialista furado de outrora. Como fez hoje quando resolveu assinar uma série de medidas contra o programa nuclear do Irã. A nascida morta ONU assim ordenou, mas não diz nada sobre as bombas nucleares israelenses, sobre os novos mísseis balísticos intercontinentais da Grã-Bretanha, sobre os toscos Índia e Paquistão que por mais de uma vez quase entraram em guerra nuclear aberta, contra a nova doutrina de Bush em fabricar novas armas nucleares utilizáveis, etc, etc.

A nascida morta Nações Unidas, obedecendo aos EUA e Israel, mais um bando de servis chamados de “aliados”, assim disse e a ficção chamada “comunidade internacional” obedeceu. Vale lembrar que quando os EUA resolveram pela invasão criminosa do Iraque, atropelou e ainda deu ré sobre a mesma ONU - agora tão "competente" em ordenar um boicote contra o Irã - que depois aprovou a permanência no país árabe de uma tal de "Força Internacional", 90% formada por soldados do país que a ignorou. E essa ONU também não faz nada enquanto chacinas são praticadas na África. Não faz nada para devolver aos palestinos as suas terras de direito. Não faz nada enquanto Vladimir Putin, presidente russo, muda as leis através de um Congresso servil e extermina com as democracias em países da aliança que se formou depois da morte da antiga URSS, só que alicerçada em um capitalismo do mais predatórios, já que o dirigente máximo de cada um desses países deve ser escolhido de uma lista fornecida por moscou, entre outras medidas. Não faz nada contra os campos de concentrações dos EUA em muitas dessas nações que agora boicotam a República Islâmica do Irã. A lista é gigantesca.

As medidas aprovadas hoje pelo nosso presidente ex-metalúrgico colocam o Brasil no mesmo rol dos países burros que seguem cegamente os ditames dos EUA. Mas, presidente Lula, pelo menos, seja coerente e também aprove medidas no mesmo sentido contra o nuclear Israel, a única ameaça real para o Oriente Médio; feche as nossas usinas atômicas; condene os países do bloco atômico neste exato momento em que eles aumentam os seus arsenais (só não ouvi nada a esse respeito da França, os demais estão em franca expansão), para ficar só nesses exemplos. Se ainda sobrou alguma coisa do seu discurso de “esquerda”, faça uso dele senhor presidente. Mas o estrago já está feito.

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